A vitória pertence aqueles que acreditam mais e durante mais tempo.
Eu acredito numa vitória do PSD em 2009.
Tudo o que precisamos para mudar o país encontramos nos nossos militantes.
Eu encontro fé, crença e acima de tudo esperança.
O nosso partido é rico em esperança, ambição e vontade de sonhar.
E hoje é dia de acreditar! Acreditar num futuro que começa aqui e agora. Hoje é dia de mudança, dia de acreditar no partido que somos, acreditar que todos juntos conseguiremos fazer o melhor por Portugal.
Acreditar nas capacidades dos sociais democratas é acreditar na mudança do país.
Com o PSD o país voltará a ter esperança, o país poderá sonhar, o país poderá voltar a ser Portugal!
Teremos de ganhar em 2009.
Como poderemos mudar o país sem ganhar o Governo? É preciso ter a coragem e a ambição suficientes para ganhar o país e transformar Portugal. Trata-se de construir o futuro de todos os portugueses.
O alcance de um homem excede a sua imaginação.
Companheiros: então imaginem o melhor que puderem, porque juntos conseguiremos alcançá-lo.
Por isso eu acredito.
Acredito que Pedro Passos Coelho conseguirá imaginar um país com o qual nós sonhamos.
Acreditem também!
sábado, 10 de maio de 2008
UM DISCURSO CONVICTO, UM FUTURO GARANTIDO
Nos últimos dias tem sido bem visível a forma que o Pedro Passos Coelho tem mantido nas suas convicções, sem vacilar, tem demonstrado que a "fibra" de que é feito permite afirmar que mais do que o carisma, que é bem patente na sua pessoa, a sua verticalidade, a capacidade de resposta imediata, consegue transmitir um sentimento de que vale apena acreditar neste País.
Os companheiros que se apresentam como candidatos à Presidência do PPD PSD lado a lado com o Pedro Passos Coelho, sentem neste momento, muito provavelmente uma grande dificuldade em contrarariar o que lhes vai na alma, isto porque como companheiros que são do nosso partido, dúvido que não sintam o mesmo que milhares de militantes e simpatizantes deste grande partido, que muito para além do interesse de alguns de serem deputados, ou....algo mais, sentem uma enorme esperança de que o PSD volte a governar Portugal com competência e emoção e racionalidade.
Portugal precisa de melhor!!!
O "pensamento socrático" já não convence num País carente, desesperado mas com uma certeza de que há quem pense de forma diferente e tenha a capacidade de vislumbrar um futuro diferente.
E o FUTURO é AGORA !!!
Os companheiros que se apresentam como candidatos à Presidência do PPD PSD lado a lado com o Pedro Passos Coelho, sentem neste momento, muito provavelmente uma grande dificuldade em contrarariar o que lhes vai na alma, isto porque como companheiros que são do nosso partido, dúvido que não sintam o mesmo que milhares de militantes e simpatizantes deste grande partido, que muito para além do interesse de alguns de serem deputados, ou....algo mais, sentem uma enorme esperança de que o PSD volte a governar Portugal com competência e emoção e racionalidade.
Portugal precisa de melhor!!!
O "pensamento socrático" já não convence num País carente, desesperado mas com uma certeza de que há quem pense de forma diferente e tenha a capacidade de vislumbrar um futuro diferente.
E o FUTURO é AGORA !!!
sexta-feira, 9 de maio de 2008
LIDERAR MOBILIZANDO O PARTIDO
O PSD sempre considerou a pessoa humana como a medida e o fim de toda a acção política. Também no âmbito interno deveremos privilegiar esse princípio.
O PSD deve ser, cada vez mais, um corpo vivo e dinâmico da sociedade portuguesa, constituído por militantes preparados e motivados para, em diálogo permanente com os eleitores, estarem aptos a responder aos desafios que o partido tem de enfrentar em cada momento.
O PSD deve ser, cada vez mais, um espaço de política participada, aberto às realidades e organização da sociedade portuguesa, que veicule os seus problemas e as suas aspirações legítimas.
Só existe uma Opção: temos que recuperar a posição proeminente, que já tivemos de ser o Partido da competência, o Partido reformador, o Partido da coragem e do progresso.
Nenhum partido, à nossa esquerda, ou à nossa direita, tem qualquer potencial para nos substituir no papel que podemos e devemos desempenhar. É que nós não somos apenas um conjunto de valores. Somos, também, um conjunto de pessoas com uma atitude muito própria perante a vida e com uma história que nos confere uma identidade específica. É tudo isso que nos torna numa força política única, bem definida e com larga sintonia com o Povo Português.
É por isso que entendo determinante a necessidade de imprimir às estruturas locais e distritais do PSD um relacionamento permanente com a sociedade.
Necessário, também, que a vida das secções ganhe novo vigor, que a participação da generalidade dos militantes na vida do Partido seja efectiva.
É necessário trazer de novo a convicção para a militância.
Mas tudo isto só se consegue com sangue novo, com nova atitude, com novas propostas.
É por isso tempo de um novo tempo para que se consiga liderar mobilizando o partido.
Esse tempo é agora com Pedro Passos Coelho.
O PSD deve ser, cada vez mais, um corpo vivo e dinâmico da sociedade portuguesa, constituído por militantes preparados e motivados para, em diálogo permanente com os eleitores, estarem aptos a responder aos desafios que o partido tem de enfrentar em cada momento.
O PSD deve ser, cada vez mais, um espaço de política participada, aberto às realidades e organização da sociedade portuguesa, que veicule os seus problemas e as suas aspirações legítimas.
Só existe uma Opção: temos que recuperar a posição proeminente, que já tivemos de ser o Partido da competência, o Partido reformador, o Partido da coragem e do progresso.
Nenhum partido, à nossa esquerda, ou à nossa direita, tem qualquer potencial para nos substituir no papel que podemos e devemos desempenhar. É que nós não somos apenas um conjunto de valores. Somos, também, um conjunto de pessoas com uma atitude muito própria perante a vida e com uma história que nos confere uma identidade específica. É tudo isso que nos torna numa força política única, bem definida e com larga sintonia com o Povo Português.
É por isso que entendo determinante a necessidade de imprimir às estruturas locais e distritais do PSD um relacionamento permanente com a sociedade.
Necessário, também, que a vida das secções ganhe novo vigor, que a participação da generalidade dos militantes na vida do Partido seja efectiva.
É necessário trazer de novo a convicção para a militância.
Mas tudo isto só se consegue com sangue novo, com nova atitude, com novas propostas.
É por isso tempo de um novo tempo para que se consiga liderar mobilizando o partido.
Esse tempo é agora com Pedro Passos Coelho.
Em Leria correu muito bem!
No passado dia 7 foi com uma grande satisfação que vi a sede distrital do PSD de Leiria completamente cheia para debater o futuro do Partido com o candidato Pedro Passos Coelho. Eis algo que não se via há bastante pelas sedes deste país. Uma coisa é certa: estas eleições estão a servir para debater ideologias, programas, pessoas, mas acima de tudo, tentar arranjar a melhor forma para derrotar Sócrates em 2009. E digo com sinceridade que para o PSD formar Governo em 2009 teremos de ser nós (sociais democratas) a ganhar as eleições e nunca ficar à espera que seja Sócrates a perdê-las! Esta tem de ser a diferença do passado para hoje!
O Futuro é Agora!
Cumprimentos
O Futuro é Agora!
Cumprimentos
Hora do Futuro
Basta de adiar os Problemas, de discutir e não resolver, de dialogar sem decidir. O Futuro é agora porque é agora que vamos ganhar o futuro.
É hora, para milhares de jovens cujo único vinculo laboral é um recibo no final do mes.
É hora, para milhares de jovens licenciados sem empregabilidade.
É hora, para milhares de excluídos de um serviço de saúde ineficiente.
É hora, COM O CONTRIBUTO DE TODOS.
É hora, para milhares de jovens cujo único vinculo laboral é um recibo no final do mes.
É hora, para milhares de jovens licenciados sem empregabilidade.
É hora, para milhares de excluídos de um serviço de saúde ineficiente.
É hora, COM O CONTRIBUTO DE TODOS.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Ganhar Portugal
O PSD não se pode conformar com o crescente volume de abstenção aos actos eleitorais, o PSD não se pode conformar com o cada vez maior alheamento dos jovens da política, com o empobrecer da democracia portuguesa.
O nosso PSD é o que reage a estas contrariedades, e na busca das suas soluções encontra forças para mudar Portugal.
Pedro Passos Coelho, é o candidato a líder do PSD que nos garante a prossecução destes objectivos, que nos garante um PSD moderno que respeite os Portugueses, as suas verdadeiras necessidades e ambições. Que o realinhe com o seu compromisso de mudar Portugal, de servir Portugal.
Com Pedro Passos Coelho as sedes voltam a encher para debater politica, as pessoas voltam a sentir que podem acreditar. A politica volta a ser sinónimo de serviço público, mas não sacrifício, a politica faz-se com a alegria de quem sabe que está a ajudar a Ganhar Portugal.
É hora de mudar. Não apenas de mudar de governo, de eleger outro partido. É hora de mudar a sério, de acreditar, é hora de GANHAR.
O nosso PSD é o que reage a estas contrariedades, e na busca das suas soluções encontra forças para mudar Portugal.
Pedro Passos Coelho, é o candidato a líder do PSD que nos garante a prossecução destes objectivos, que nos garante um PSD moderno que respeite os Portugueses, as suas verdadeiras necessidades e ambições. Que o realinhe com o seu compromisso de mudar Portugal, de servir Portugal.
Com Pedro Passos Coelho as sedes voltam a encher para debater politica, as pessoas voltam a sentir que podem acreditar. A politica volta a ser sinónimo de serviço público, mas não sacrifício, a politica faz-se com a alegria de quem sabe que está a ajudar a Ganhar Portugal.
É hora de mudar. Não apenas de mudar de governo, de eleger outro partido. É hora de mudar a sério, de acreditar, é hora de GANHAR.
Pedro Passos Coelho enche a sede em Leiria
Há muito tempo que a sede distrital do PSD em Leiria não tinha tanta gente. Era bem visivel na cara dos nossos companheiros uma expressão de esperança num verdadeiro Líder capaz de levar o PSD a ser Governo novamente. Aliás para quem sente este grande Partido nas veias sente garantidamente arrepios em momentos como estes, assim julgo que a nossa motivação aumenta, a nossa adrenalina também e cresce então uma verdadeira convicção que existem Homens pre destinados para grandes funções eo Pedro é por certo o nosso Homem capaz de voltar a fazer os Portuguses acreditarem neste País e de terem orgulho de proclamar que são Portugueses.
O Futuro pode ser ser agora..
Apoio incondicionalmente Pedro Passos Coelho. Quando, há umas semanitas atrás, por mero acaso, vi o "Diga Lá Excelência" na RTP2, cujo entrevistado era precisamente Passos Coelho, houve logo algo que despertou a minha atenção e me fez afirmar "é isto que nós precisamos". Nós, enquanto militantes do PSD mas, sobretudo, nós Portugueses. Precisamos de romper com o passado e agarrar com força a resolução dos problemas do presente para rapidamente alcançarmos níveis de desenvolvimento económico-social compatíveis com a média europeia. Mais do que uma solução de presente, precisamos de uma visão de futuro, por isso, quando me perguntam porque apoio Pedro Passos Coelho, o único conselho que dou é que o ouçam e vejam aquilo que o seu projecto tem de novo para o Partido e para o País. Eu acredito na importância que o PSD tem hoje em Portugal e terá no futuro, mas para isso temos que construir esse futuro que, para mim, pode ser agora...
domingo, 4 de maio de 2008
PORTUGAL: OS NOSSOS PROBLEMAS
Portugal tem sido uma sociedade sem desenvolvimento e sem estratégia. Não se pode tirar outra conclusão do sistemático empobrecimento relativo que o país tem vindo a conhecer. Tínhamos em 1999 um produto per capita correspondente a 80,6% da média da Europa a 25 e a previsão é que tenhamos perdido 10 pontos e que no final de 2007 o produto corresponda a 70% da média europeia.
Somos o país mais pobre da Europa dos 15. A Grécia tem um PIB per capita, em relação à média europeia, 13 pontos acima do nosso e a Espanha cerca de 30 pontos. Já fomos ultrapassados pela República Checa, pela Eslovénia e por Chipre. Lisboa foi a região da Europa que mais empobreceu entre 2001 e 2003. O Centro, o Norte e o Algarve estão também entre as regiões que mais empobreceram.
A conclusão é simples, não nos soubemos preparar para o futuro e cada vez mais nos comparamos com os mais medíocres.
O ano de 2007 será o sexto ano consecutivo em que teremos taxas de crescimento abaixo da média da UE a 15 e 25.
Portugal parece ser assim uma sociedade fatalmente destinada a empobrecer em termos relativos, marcada por bloqueios persistentes.
A consequência destas medíocres taxas de crescimento é o aumento do desemprego, que afecta cerca de 8% da população activa, correspondente a mais de 490.000 portugueses.
Apesar dos custos sociais e humanos, o desemprego seria aceitável se resultasse da reestruturação da economia. Se nos permitisse aumentar a prazo o nosso nível de vida, o que não é o caso. Esta é uma questão central, se a economia portuguesa não se tornar mais competitiva, e não aumentar a taxa de crescimento para pelo menos 3%, o elevado nível de desemprego tornar-se-á estrutural, traduzindo o nosso empobrecimento relativo.
O elevado desemprego é ainda mais dramático porque Portugal está entre os países da UE-25 com maior número de pobres.
A pobreza afecta Portugal um em cada cinco portugueses.
Vinte por cento da população tem assim um nível de rendimento inferior ao mínimo necessário para viver com dignidade. Destes, mais de 75% são afectados por uma pobreza persistente.
É esta situação que explica que haja actualmente, de acordo com os especialistas, 200.000 dos nosso concidadãos numa situação de indigência e que a pobreza afecte 15% das crianças portuguesas, num dos países da UE que tem a mais desequilibrada e injusta distribuição de rendimentos, tendo os 20% mais ricos um nível de rendimento 7,4 vezes superior aos 20% mais pobres, sendo a média da UE a 15 de 4,5 vezes.
Sendo esta uma realidade brutal que não deixa ninguém insensível, o que é um facto é que os níveis de pobreza em Portugal não se reduziram na última década, apesar dos permanentes discursos sobre a exclusão social e reforço da coesão nacional.
O principal factor que determina a riqueza das nações e a competitividade das economias é inquestionavelmente o nível da educação da sua população.
A incapacidade que temos tido para prepararmos o futuro, está bem traduzido no facto de sermos um país em que o nível médio de escolaridade – cerca de 8 anos – está entre os mais baixos da OCDE. Um país em que apenas 23% da população entre os 25-64 anos tem um nível de habilitações correspondente ao ensino secundário ou superior.
A principal explicação para esta realidade encontra-se no ensino secundário, cujas estatísticas deveriam envergonhar-nos como país e só permitem uma conclusão: geração após geração não se tem dado suficiente atenção aos jovens portugueses.
Analisando as estatísticas, verificamos também que os resultados das políticas que têm sido seguidas para ultrapassar esta situação são insuficientes, para não dizer medíocres.
Apesar da melhoria das estatísticas, a mantermos o ritmo de evolução verificada precisamos de pelo menos 20 anos – 2 gerações – para atingir a média europeia. Não podemos esperar tanto tempo.
Não nos orgulhamos seguramente dos indicadores apresentados. Portugal não é certamente o país que gostávamos que fosse. Mas a verdade é o que é.
Embora seja fundamental criar um ambiente de optimismo, é preciso ter consciência que o país do espectáculo e propaganda política não corresponde ao país real.
A manutenção da realidade referida e a redução do nível de vida verificada nos últimos anos, conduziu a um sentimento de indiferença e desilusão, sendo hoje Portugal uma sociedade sem causas e desmotivada, esperando que a Europa melhore para ser arrastada.
Temos hoje os mesmos problemas de há dez anos. Não queremos certamente, dentro de 10 anos olhar para trás e ficar de novo com a sensação que temos hoje.
É por isso tempo de um novo tempo. É tempo de fazer o necessário e não apenas o possível. É tempo de ter coragem e de realizar as rupturas necessárias, para que as baixas taxas de crescimento e o empobrecimento não sejam fatalidades.
As reformas realizadas até agora pelo Governo são insuficientes ou nenhumas para a dimensão dos desafios que enfrentamos.
As estatísticas apresentadas mostram-nos que este não é o Portugal que queremos.
Somos o país mais pobre da Europa dos 15. A Grécia tem um PIB per capita, em relação à média europeia, 13 pontos acima do nosso e a Espanha cerca de 30 pontos. Já fomos ultrapassados pela República Checa, pela Eslovénia e por Chipre. Lisboa foi a região da Europa que mais empobreceu entre 2001 e 2003. O Centro, o Norte e o Algarve estão também entre as regiões que mais empobreceram.
A conclusão é simples, não nos soubemos preparar para o futuro e cada vez mais nos comparamos com os mais medíocres.
O ano de 2007 será o sexto ano consecutivo em que teremos taxas de crescimento abaixo da média da UE a 15 e 25.
Portugal parece ser assim uma sociedade fatalmente destinada a empobrecer em termos relativos, marcada por bloqueios persistentes.
A consequência destas medíocres taxas de crescimento é o aumento do desemprego, que afecta cerca de 8% da população activa, correspondente a mais de 490.000 portugueses.
Apesar dos custos sociais e humanos, o desemprego seria aceitável se resultasse da reestruturação da economia. Se nos permitisse aumentar a prazo o nosso nível de vida, o que não é o caso. Esta é uma questão central, se a economia portuguesa não se tornar mais competitiva, e não aumentar a taxa de crescimento para pelo menos 3%, o elevado nível de desemprego tornar-se-á estrutural, traduzindo o nosso empobrecimento relativo.
O elevado desemprego é ainda mais dramático porque Portugal está entre os países da UE-25 com maior número de pobres.
A pobreza afecta Portugal um em cada cinco portugueses.
Vinte por cento da população tem assim um nível de rendimento inferior ao mínimo necessário para viver com dignidade. Destes, mais de 75% são afectados por uma pobreza persistente.
É esta situação que explica que haja actualmente, de acordo com os especialistas, 200.000 dos nosso concidadãos numa situação de indigência e que a pobreza afecte 15% das crianças portuguesas, num dos países da UE que tem a mais desequilibrada e injusta distribuição de rendimentos, tendo os 20% mais ricos um nível de rendimento 7,4 vezes superior aos 20% mais pobres, sendo a média da UE a 15 de 4,5 vezes.
Sendo esta uma realidade brutal que não deixa ninguém insensível, o que é um facto é que os níveis de pobreza em Portugal não se reduziram na última década, apesar dos permanentes discursos sobre a exclusão social e reforço da coesão nacional.
O principal factor que determina a riqueza das nações e a competitividade das economias é inquestionavelmente o nível da educação da sua população.
A incapacidade que temos tido para prepararmos o futuro, está bem traduzido no facto de sermos um país em que o nível médio de escolaridade – cerca de 8 anos – está entre os mais baixos da OCDE. Um país em que apenas 23% da população entre os 25-64 anos tem um nível de habilitações correspondente ao ensino secundário ou superior.
A principal explicação para esta realidade encontra-se no ensino secundário, cujas estatísticas deveriam envergonhar-nos como país e só permitem uma conclusão: geração após geração não se tem dado suficiente atenção aos jovens portugueses.
Analisando as estatísticas, verificamos também que os resultados das políticas que têm sido seguidas para ultrapassar esta situação são insuficientes, para não dizer medíocres.
Apesar da melhoria das estatísticas, a mantermos o ritmo de evolução verificada precisamos de pelo menos 20 anos – 2 gerações – para atingir a média europeia. Não podemos esperar tanto tempo.
Não nos orgulhamos seguramente dos indicadores apresentados. Portugal não é certamente o país que gostávamos que fosse. Mas a verdade é o que é.
Embora seja fundamental criar um ambiente de optimismo, é preciso ter consciência que o país do espectáculo e propaganda política não corresponde ao país real.
A manutenção da realidade referida e a redução do nível de vida verificada nos últimos anos, conduziu a um sentimento de indiferença e desilusão, sendo hoje Portugal uma sociedade sem causas e desmotivada, esperando que a Europa melhore para ser arrastada.
Temos hoje os mesmos problemas de há dez anos. Não queremos certamente, dentro de 10 anos olhar para trás e ficar de novo com a sensação que temos hoje.
É por isso tempo de um novo tempo. É tempo de fazer o necessário e não apenas o possível. É tempo de ter coragem e de realizar as rupturas necessárias, para que as baixas taxas de crescimento e o empobrecimento não sejam fatalidades.
As reformas realizadas até agora pelo Governo são insuficientes ou nenhumas para a dimensão dos desafios que enfrentamos.
As estatísticas apresentadas mostram-nos que este não é o Portugal que queremos.
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